A escritora Clarissa Wolff vai
lançar o livro “Todo mundo merece morrer”, por meio da editora Verus, onde
conta uma história sobre um crime que acontece no metrô da linha verde de São
Paulo que conecta treze personagens que presenciaram o crime.
A cada capítulo, Clarissa
entrega diferentes formas de narrativa para apresentar um “sobrevivente” do
atentado: desde o padre pedófilo, que conta sua versão tal qual um capítulo da
Bíblia, passando pelo grupo de jovens traficantes do colégio, em uma narrativa
cheia de gírias e dialetos, até a história em terceira pessoa de uma mãe que
odeia o filho porque o marido não a deixou abortar.
O livro começou a ser escrito
em 2014. “Eu acho que essa história foi feita para ser escrita na minha versão
durante aqueles anos.”, confessou a autora, que também contou sobre o seu
processo criativo, que define como “um quebra cabeças”, onde as peças já chegam
prontas em sua mente e só é preciso montar. “Eu pensava, sim, em
ter personagens que as pessoas não conseguissem se apegar, ou então que
sentissem certo apego e não gostassem, nem se sentissem confortáveis com isso.
(...). É como se eu estivesse fazendo um novo amigo e conhecendo tudo sobre
ele. Mas tudo, absolutamente tudo.”
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